501 imigrantes regressaram a países de origem devido à Covid-19 – ONU

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Manuel Matola

Quinhentos e um imigrantes regressaram aos seus países de origem, no último ano, sobretudo após perderem emprego ou parte considerável de ordenados, devido à eclosão da pandemia da Covid-19 que forçou o encerramento de serviços e empresas em Portugal.

Os imigrantes de mais de uma dezena de paises conseguiram regressar às origens graças ao apoio da Organização Internacional das Migrações (OIM) que coordenada o Programa de Apoio ao Retorno Voluntário e à Reintegração em Portugal.

Dados estatísticos de 2019-2020 referentes ao Programa de Apoio ao Retorno Voluntário e à Reintegração (ARVoRe VII) dão conta de que um total de 1842 imigrantes pediram para regressar aos seus países, mas nem todos inscritos regressaram. Deste universo, 485 imigrantes brasileiros retornam e assim que chegaram ao Brasil estão gradualmente a ser reintegrados em várias áreas de atividades.

Em 2019, 715 migrantes pediram apoio, mas 161 regressaram efetivamente aos países de origem.

Na lista dos retornados constam 195 menores que regressaram com os seus progenitores, muitos dos quais no último ano solicitaram o repatriamento por não ter condições para permenecer em Portugal, indicam um documento da OIM enviado ao jornal É@GORA.

Mas entre os retornados estão mais mulheres – 276 – sendo que apenas 225 homens tiveram que abandonar Portugal, onde a Covid-19 os remeteu a uma situação de vida estagnada.

Depois de terem perdido emprego devido à pandemia, a crise económica causada pelo isolamento social lançou-os para o desemprego e levou a que muitos fossem despejados, por não conseguirem arcar com as rendas cobradas no país. E sem ter onde ficar encontraram no repatriamento uma maneira de sobreviver a este momento de incerteza ao lado da família. (MM)

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