Manuel Matola
O Fundo da ONU para a Infância (UNICEF) diz que “a cada minuto que passa, 90 crianças fogem da guerra na Ucrânia”, pelo que aquela agência das Nações Unidas lançou uma campanha de angariação de donativos apoiar os “4,5 milhões de crianças que já tiveram de fugir das suas casas”.
Segundo o UNICEF, pelo menos “2,5 milhões estão deslocadas dentro do país e 2 milhões passaram as fronteiras, ou seja, mais de metade das crianças da Ucrânia estão deslocadas após 1 mês de conflito”, por isso “é urgente agir” em prol das crianças na Ucrânia porque essa é uma ajuda “que é tão necessária às crianças e às suas famílias”.
Em Portugal, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) “já emitiu cerca de 8.500 certificados de concessão de autorização de residência ao abrigo do regime de proteção temporária a cidadãos ucranianos e seus familiares, bem como a cidadãos de outras nacionalidades a residir na Ucrânia, e que requereram ao Estado português o referido estatuto”.
Na verdade, “estes cidadãos têm disponibilizados os números de utente de saúde, de segurança social e de identificação fiscal, na área reservada do cidadão na plataforma digital https://sefforukraine.sef.pt à medida que estes vão sendo atribuídos pelas várias entidades”, dizem os serviços migratórios portugueses.
Em março, o governo português decidiu harmonizar o título de residência para os imigrantes e os estrangeiros a quem tenha sido reconhecido o estatuto de refugiado ou de proteção subsidiária e membros das suas famílias, de modo que os documentos a lhes serem emitidos em Portugal passem a ter o mesmo reconhecimento a nível europeu.
E para continuar a missão no sentido “proteger as crianças que foram apanhadas no meio do conflito” o UNICEF diz que necessita de auxílio urgente, daí lançou uma campanha denominada “Ajude Agora”.
De resto, o UNICEF “está no terreno desde o primeiro minuto e não vamos sair da Ucrânia enquanto as crianças e as famílias continuarem a precisar de ajuda. O conflito continua e as necessidades aumentam a cada dia que passa”, diz a instituição em nota enviada ao jornal É@GORA na qual descreve como tem decorrido o trabalho na zona fronteiriça com Ucrânia.
“Temos 47 equipas móveis dentro do país e centenas de colaboradores junto às fronteiras, para proteger as crianças, sobretudo as não acompanhadas, e as famílias. Estamos a enviar bens essenciais de ajuda humanitária, como cobertores e roupas de Inverno, kits de higiene e água potável. Estamos ainda a entregar, aos profissionais de saúde, equipamento médico e cirúrgico”, diz o UNICEF que disponibiliza as suas contas para quem pretenda ajudar.
“Junte-se a nós nesta missão. Faça o seu donativo.
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Para fazer chegar a ajuda que é tão necessária às crianças e às suas famílias, a UNICEF depende unicamente de donativos voluntários”, afirma a agência da ONU para a Infância. (MM)