A “Descoberta das Ilhas de São Tomé e do Príncipe” na CulturFACE

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Manuel Matola

A utopia e reconstrução de São Tomé e Príncipe vão estar no centro de debate numa palestra em torno da “Descoberta das Ilhas de São Tomé e do Príncipe” que terá como orador o economista Armindo de Ceita do Espírito Santo, autor do livro “História de São Tomé e Príncipe”, recentemente lançado em Portugal.

O evento desta quinta-feira, em Lisboa, intitulado “São Tomé e Príncipe: a Utopia e a Reconstrução”, contará com a presença da Alta Comissária para as Migrações, Sónia Pereira, e do embaixador são-tomense em Portugal, António Quintas, que fará o discurso de abertura.

A Associação Jovens Sem Fronteira e um coletivo de organizações pertencente à Comunidade são-tomense em Portugal decidiram juntar-se, no âmbito das relações interinstitucionais, “para assinalar as páginas históricas que motivam os laços, relações sociais, culturais e a vida sociopolítica” entre os cidadãos daquele país lusófono.

A iniciativa, que tem o apoio Institucional do Alto Comissariado para as Migrações, vai realizar-se às 18:00 no Espaço CulturFACE-Associação Cultural para Desenvolvimento, situado na Rua Raúl de Carvalho, Lote 6, Loja 1 e 2, Ameixoeira –1750-157-Lisboa.

Em nota enviada ao jornal É@GORA, a CulturFACE lembra o que reza a História da “Descoberta das Ilhas de São Tomé e do Príncipe” por parte de Pêro Escobar e João de Santarém no ano de 1471: “permitiu o início do povoamento daquele Arquipélago africano no ano de 1485 por João de Paiva, a quem D. João II tinha doado parte da ilha por Carta Régia de 24 de setembro de 1485. Por outro lado, é assinalada a data de ´Governo de Transição` pró-independência de São Tomé e Príncipe. E, ao nível religioso, é o dia dedicado a ´São Tomé Poderoso`”.

Haverá também um momento de animação cultural sob a responsabilidade do músico Tonecas dos Prazeres, do comediante tradicional santomense na diáspora, Azomé Pinto, bem como de Vozes de Cantares das mulheres são-tomenses que estão integradas no projeto “MIL” liderado pela associação ALCC e com o enquadramento musical complementar no âmbito do projeto “MixOeira_INOVA: Vizinhança Saudável” do programa Nacional Bairros Saudáveis sob a Coordenação da CulturFACE.

A Dança tradicional são-tomense pela Associação “Pótó Bétú” da Margem Sul de Lisboa também marcará presença na cerimónia alusiva à “Descoberta de São Tomé e Príncipe” que conta com a colaboração da associação “Mén Nón”.

“Por razões de Segurança e Proteção contra o vírus que causa a Covid-19, apelamos a confirmação, respondendo o presente email culturfaceis.acpd@gmail.com, até o próximo dia 15 de dezembro, quarta-feira. O uso de máscara e a apresentação do Certificado Digital são de caráter obrigatório”, refere a organização informando que só aceita a participação máxima de 30 pessoas, pelo que a inscrição é aceite para as primeiras 15 pessoas que enviarem o email. (MM)

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