Oliver Quinto
Após três meses sem sofrer ataques, Kiev tem sido fortemente bombardeada pela Rússia, resultando em dezenas de civis mortos e quase uma centena de feridos. Esta semana houve na capital ucraniana o maior ataque russo desde o início da invasão ao país vizinho. Putin alegou retaliação pela explosão de ponte russa na Crimeia, que ele denominou de “ato de terrorismo internacional”. Os principais alvos russos foram instalações de energia e comandos militares e de comunicação. Com ajuda internacional, a Ucrânia havia apresentado passiva resistência às investidas russas no primeiros semestre, de modo que Putin decidiu, até então, suspender os ataques na capital e focar os esforços de guerra no leste e no sul do país, onde eventualmente acabou anexando territórios após uma votação local fortemente contestada pela opinião mundial. O tanque de guerra chamado Putin segue atropelando princípios morais, éticos e humanitários sem qualquer barreira que o deponha de sua ambição imoral. Em Portugal, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras já atribuiu, desde o início do conflito na Ucrânia, 52.666 proteções temporárias a cidadãos ucranianos e a estrangeiros que residiam naquele país.(X)