(Consultora de Imagem, Escritora e Formadora)
Na primeira fase desta pandemia todos percebemos a importância do online como alternativa para manter atividade económica em funcionamento. Nesta senda também a Moda reforçou a sua presença no digital nos diversos segmentos desde o retalho ao luxo. Terá sido suficiente para minimizar perdas? Não me parece, contudo ninguém está disposto a deitar a toalha ao chão em matéria de salvar o seu negócio, os postos de trabalho, as empresas criadoras de moda.
Este segundo confinamento chegou em pleno período de saldos, época de oportunidade para lojistas e criadores conseguirem aumentar as vendas. E mais uma vez a réstia de esperança foi interrompida pelo confinamento, necessário sem dúvidas. Porém é uma luta constante e desleal, quase que entre saúde e economia, viver ou ter emprego. Neste mar de dificuldades o digital continua a ser a bóia de salvação para muitos setores de atividade, nomeadamente da Moda. Porque importa, dentro das medidas de segurança, manter a economia, os empregos.
Escrevo este artigo em forma de ode a todos nós pela resiliência, naturalmente uns mais do que outros, mas, a todos nós em especial às marcas que estão a fazer acontecer no digital o que lhes foi impedido de fazer em loja física devido à pandemia. Numa visita pelos sites das principais lojas de roupa e acessórios, verifico que a maioria mantem os saldos e promoções que decorriam em loja quando chegou ordem para esperar porque há uma pandemia que tem de ser controlada.
Mas a Moda não espera e desfila no digital com as melhores oportunidades de compra para os consumidores que poderem e quiserem adquirir produtos e serviços de Moda. Oxalá que exista também para os colaboradores do setor da Moda oportunidades igualmente boas. (X)