O filme “O Mambo” do realizador angolano Nuno Barreto venceu o Prémio de Melhor Curta-Metragem no 1º Festival Independente do Cinema Angolano (FESC-Kianda), enquanto “Lágrimas nas Ondas Di Mar” do cineasta moçambicano Júlio Silva teve Menção Honrosa com o Prémio Bessangana pela representatividade de todos os pescadores luandenses e povos do litoral.
“O Mambo”, uma comédia e ação feita em Huambo, em Angola, retrata a história de uma mala que contém algo de especial que acaba por ser alvo de cobiça de todos os que a veem e pretende obter a caixa.
Já o filme “Lágrimas nas Ondas Di Mar”, a mais recente produção do realizador moçambicano Júlio Silva, relata “a vida dura e insegura” de pescadores artesanais da Ilha cabo-verdiana de São Vicente.
O anúncio foi feito esta terça-feira pela organização do Festival de curta-metragem da Kianda (FESC-Kianda), que decorreu de 24 a 26 de Janeiro de 2020 no Museu de História Natural, na capital angolana, Luanda, e cuja entrega dos Prémios foi a 15 de fevereiro de 2020 na Casa da Cultura Ubuntu.
Em nota a que o jornal É@GORA teve acesso, os organizadores do FESC-Kianda indicam que a película “O Mambo” venceu a primeira edição do Fesc-Kianda, inserido nas festividades do 444º aniversário da cidade de Luanda.
Segundo os organizadores, o certame “teve Mostra de Curta-Brasileiros onde foram exibidos filmes bastantes premiados nas Categorias de Hors Concours e Selecção Oficial da Curadoria cujo Curador foi Flávio Kactuz, Professor de Cinema na Universidade Pontifica do Rio de Janeiro – PUC- RIO”.
A Mostra da CPLP com filmes de Cabo-verde, Brasil Moçambique e Angola onde o filme Lágrimas nas Ondas Di Mar do realizador moçambicano Júlio Silva “teve Menção Honrosa com o Prémio Bessangana pela representatividade de todos os pescadores Luandenses e povos do litoral, Prémio este que foi entregue pela Dra. Agnela Barros”, lê-se na nota enviada pela equipa do Fesc-Kianda, o 1º Festival Independente do Cinema Angolano. (MM)