Covid-19: Não há casos registados na diáspora moçambicana, diz PR de Moçambique

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Filipe Nyusi, Presidente de Moçambique. FOTO: WIKUS DE WET/GETTY IMAGES

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, garantiu hoje que “até ao momento” não há registo de caso de infeção por novo coronavírus na comunidade moçambicana na diáspora e elogiou a “forma serena e ordeira” como a população moçambicana dentro e fora do pais “tem vindo a encarar esta pandemia de carácter global”.

“Volvidos estes dias, apraz-nos testemunhar a boa mobilização dos moçambicanos. Sentimo-nos orgulhosos pela forma serena e ordeira como o nosso Povo, do Rovuma ao Maputo e na diáspora, tem vindo a encarar esta pandemia de carácter global”, disse Filipe Nyusi, no dia em que anunciou a suspensão de vistos de entrada no país e o encerramento de todas as escolas a partir de segunda-feira como forma de prevenção do novo coronavírus que provoca a doença Covid-19.

O Presidente moçambicano afirmou que “o Governo continua a acompanhar atentamente o estado de saúde dos moçambicanos na Diáspora. Felizmente, até ao momento, não temos registo de nenhum caso suspeito”.

Numa comunicação à Nação, o chefe de Estado anunciou a suspensão “da emissão de vistos de entrada em Moçambique” e o cancelamento de “todos os já emitidos”.

Anunciou ainda “o encerramento de todas as escolas públicas e privadas, do ensino pré-escolar ao ensino superior” a partir de dia 23.

Entre outras medidas divulgadas conta-se também a suspensão de todos os eventos sociais “com mais de 50 pessoas” e o alargamento de quarentena domiciliária a todos os viajantes, não apenas daqueles oriundos de países com infeções ativas.

Mais de 10 mil pessoas já morreram em todo o mundo infetadas pela pandemia da Covid-19, provocada pelo novo coronavírus, de acordo com um balanço feito pela Agência France-Presse a partir de dados oficiais divulgados hoje às 10:30.

De acordo com o novo balanço, foram registadas 10.080 mortes, a maioria na Europa (4.932) e Ásia (3.431).

Com 3.405 mortes, a Itália é o país mais afetado, à frente da China (3.248), o centro inicial de contágio, e do Irão (1.433).

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se já por mais de 179 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia. (MM e Lusa)

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