O deputado do PAICV na diáspora, Francisco Pereira, apelou à comunidade cabo-verdiana no mundo para ter maior “cuidado e disciplina pessoal” no combate à Covid-19, após Cabo Verde registar a morte de um imigrantes em França, que está a provocar inquietação no seio daquela comunidade.
Numa mensagem endereçada aos militantes e simpatizantes do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) da diáspora, a que o jornal É@GORA teve acesso, Francisco Pereira, que é igualmente Secretário Adjunto para Relações Externas e Diáspora, lembra aos cabo-verdianos que o mundo está “a viver um momento difícil e complexo, com a rápida propagação do Covid-19 à escala planetária”.
Por isso, “nestes momentos de incerteza e de insegurança”, os membros da principal força política da oposição cabo-verdiana na diáspora devem ter “cuidado e disciplina pessoal”, na verdade, “uma grande disciplina” para ajudar à proteção de todos, instou o representante parlamentar do PAICV na diáspora.
“O combate à propagação deste vírus interpela-nos a todos, apela ao nosso sentido de responsabilidade individual e coletivo e à nossa solidariedade. Exige, porém, uma grande disciplina de todos nós, protegendo-nos e protegendo os outros, saindo de casa apenas para o absolutamente indispensável e seguindo escrupulosamente as regras de proteção sanitária”, disse o deputado do PAICV eleito pela círculo da Europa e o resto do mundo.

Francisco Pereira assinalou que “o PAICV, enquanto o Partido responsável e do arco do poder, manifestou a sua disponibilidade para COLABORAR com o Governo, com o intuito de se encontrar melhores soluções e respostas para minimizar efeitos desta pandemia”, que já matou 19 mil pessoas em todo o mundo.
Em Cabo Verde, o coronavirus causou quatro casos positivos, pelo que “neste quesito, o PAICV endereçou ao Governo um conjunto de propostas de medidas de natureza sanitária, social, económica e jurídica, devidamente articuladas”, afirmou o deputado, remetendo os militantes à consulta do documento na página oficial daquela organização política.
Em França, a comunidade imigrante foi abalada com o falecimento, no passado domingo, de uma idosa de 85 anos vítima dos efeitos do novo coronavírus, que provoca a doença Covid-19.
Em declarações ao jornal É@AGORA, o Cônsul-geral de Cabo Verde em Nice, Estêvão Tavares Vaz, confirmou apenas a morte da senhora idosa devido ao novo coronavírus, depois de o Presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, ter endereçado sentimentos de pesar aos familiares das duas imigrantes que assinalou como sendo ambas vítimas do Covid-19.
Mas, de acordo com o Cônsul-geral de Cabo Verde em Nice, “a mais jovem, conforme informação dos familiares, vinha sofrendo de complicações respiratórias na sequência de uma intervenção cirúrgica a que foi sujeita no ano passado. Mas não chegou a fazer teste ao Covid-19, pelo que não se pode, com propriedade, indicar o coronavírus como causa da morte”.
Em nota de imprensa, Jorge Carlos Fonseca pediu esta quarta-feira a todos os cabo-verdianos, no país e na diáspora, para “cerrar fileiras nesta hora difícil”, sublinhando que, “com determinação e responsabilidade, será ultrapassada”. (MM)
Enjoyed the writing! I will certainly now be back to visit
more frequently.