DesPutinizar a Ucrânia

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FOTO: jornal É@GORA ©

Manuel Matola

Um grupo de portugueses veteranos de guerra disponibilizou-se a ir ajudar a Ucrânia a defender-se da invasão russa, disse hoje ao jornal É@GORA o presidente da Associação Ucraniana em Portugal, Pavlo Sadhoka, que entretanto os esclareceu: “a lei ucraniana não permite”.

No segundo dia da invasão da Rússia à Ucrânia, a diáspora ucraniana voltou a manifestar-se na Praça de Comércio, em Lisboa, onde lançou uma mensagem de apelo aos países europeus: “ajudem a Ucrânia a salvar-se do Putin”.

E num desafio lançado pelo jornal É@GORA para resumir o desejo da comunidade ucraniana presente na manifestação à necessidade de “DesPutinizar a Ucrânia”, Pavlo Sadhoka acena positivamente à proposta do trocadilho à palavra “desnazificar” usada pelas autoridades russas para justificar o ataque aos vários territórios ucranianos.

“As pessoas estão revoltadas. Hoje mesmo fui contactado por três pessoas, antigos combatente portuguesas, que querem ir ajudar a defender a Ucrânia, mas a lei ucraniana não permite” intervenção estrangeira no conflito, disse o responsável pela diáspora ucraniana em Portugal.

Nesta sexta-feira, a Associação ucraniana reuniu-se com o Alto Comissariado para as Migrações (AMC) para delinear a estratégia de auxílio a eventuais refugiados e, segundo Pavlo Sadhoka, a partir de sábado a agremiação vai apresentar a proposta de criação de uma página da internet bilingue ou trilingue para que as várias associações ucranianas consigam articular as estratégias para conceder apoio às famílias ucranianas vítimas do conflito.

Dirigindo-se aos associados na Praça do Comércio, aquele dirigente assegurou que a “task force” vai ser montada na Junta de Freguesia de São Domingos, em Benfica, e que o futuro gabinete se encarregará de receber e cruzar as informações sobre os pedidos de apoios aos ucranianos em Portugal. (MM)

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