Manuel Matola
Doze dos 17 imigrantes marroquinos já foram capturados após fugirem de um quartel em Tavira, no Algarve. O último foi apanhado pela Guardia Civil espanhola que o capturou em Ayamonte. Assim reduziu para cinco o número de elementos ainda em fuga, disse fonte do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
Os 17 dos 24 imigrantes marroquinos fugiram do Quartel do Regimento de Infantaria nº 1 do Destacamento de Tavira, no Algarve, onde estavam instalados e se encontravam a fazer a quarentena profilática, depois de dois deles terem acusado positivo à Covid-19.
Em nota anteriormente divulgada, o SEF assegurou que as autoridades policiais já haviam localizado parte destes cidadãos oriundos do Norte de África. Há quem tenha sido transportado para o Hospital de Faro, depois de um se ter ferido num pé durante a fuga, enquanto outro foi levado para as instalações da PSP de Tavira.
Após a abertura do espaço aéreo em Marrocos, todos, incluindo os fugitivos, que integram um grupo de 28 migrantes marroquinos, serão expulsos de Portugal segundo garantiu o SEF ao jornal É@GORA há duas semanas.
Mas, de acordo com uma decisão do Tribunal Judicial de Faro, para já ficam à guarda do Serviço de Estrangeiros e Fronteira (SEF).
Os 28 cidadãos marroquinos (incluindo 1 menor), desembarcaram na Ilha Deserta no passado dia 15 de setembro,
Destes, 24 cidadãos do sexo masculinos foram instalados no Quartel de Tavira, de onde boa parte fugiu.
As três mulheres que fazem parte do grupo foram albergadad na Unidade Habitacional de Santo António, no Porto.
O menor foi entregue ao Tribunal de Família e Menores de Faro.
Fonte da polícia migratória portuguesa explicou ao jornal É@GORA que “o SEF tem um prazo máximo de 90 dias” para emitir a ordem de expulsão dos migrantes que foram ouvidos no Tribunal Judicial de Faro “por entrada e permanência irregular em território nacional”, pelo que o afastamento do grupo está “dependente da abertura do espaço aéreo de Marrocos”.
Segundo a decisão do Tribunal Judicial de Faro, os migrantes indocumentados oriundos do Norte de África “ficam à guarda do SEF a aguardar os trâmites do processo de afastamento que lhes vier a ser instaurado” proximamente. (MM)