Lisboa junta quarta-feira consultores e advogados brasileiros num encontro inédito do Direito Comparado

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Ígor Lopes e Manuel Matola

A capital portuguesa, Lisboa vai receber na quinta e sexta-feira um encontro inédito sobre Direito Internacional Privado Comparado, que servirá para discussão de temas atuais deste ramo da ciência jurídica que estuda as diferenças e as semelhanças dos diversos ordenamentos jurídicos do mundo.

O evento destina-se aos empreendedores do Direito que atuam na Europa ou que desejam iniciar essa jornada em países como Portugal onde há cada vez maior procura em relação à abertura de empresas, aquisição de nacionalidade portuguesa, regularização de documentação, consultoria sobre vistos.

O evento de dois dias – entre os dias 13 e 14 de abril – vai decorrer na Universidade de Lisboa. É o primeiro Encontro de Direito Internacional Privado Comparado que será realizado por um grupo de consultores e advogados brasileiros.

Segundo os seus organizadores, esta iniciativa, voltada para empresários de escritórios de advocacia, vai reunir profissionais de renome internacional, como Adriane Bramante, presidente do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário, e José Roberto Sodero, diretor de relações internacionais do Instituto Erga Omnes.

Direcionado para empreendedores do Direito com atuação na Europa ou que desejam iniciar essa jornada, o curso propõe intersecções do Direito Internacional, apresenta nichos promissores na área e ainda traz oportunidades de networking com as melhores bancas de vários países.

O encontro prevê também uma reunião de negócios.

Comentando, a advogada Ana Sofia Pires, sócia da Sociedade de Advogados Pinto Machado, com sede no Brasil e em Portugal, disse que as ligações entre os dois países, no campo jurídico, estão cada vez mais intensas.

“O Brasil e Portugal necessitam ter uma interação maior na questão jurídica, pois temos tido muitas solicitações de clientes que estão a atuar nos dois lados do Atlântico e não faz sentido hoje olharmos para o direito de forma isolada. Toda a nossa movimentação precisa ser pensada sempre do ponto de vista jurídico dessas duas nações irmãs”, frisou Ana Sofia Pires.

Por sua vez, Adriano Machado, outro dos sócios da “Pinto Machado”, revela que, “no cotidiano do escritório, há muitas demandas em relação à abertura de empresas, aquisição de nacionalidade portuguesa, regularização de documentação, consultoria sobre vistos, internacionalização de serviços, entre muitos outros, que acabam por conectar Brasil e Portugal também por meio jurídico”. (IL e MM)

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