Manuel Matola
Aos 15 anos, o atleta brasileiro Marcos Paulo Ximendes começou a assistir vídeos de futebol Freestyle na Internet e decidiu fazer tudo igual aos seus ídolos que apareciam em vídeos curtos promocionais. Na altura o jovem percebeu que para chegar àquele nível só tinha que treinar afincadamente dentro de casa. Hoje é conhecido internacionalmente e agora pretende exibir o seu talento em Portugal.
“Eu assistia bastantes vídeos comerciais que o Ronaldinho Gaúcho fazia da Nike, vi que era uma coisa que impressiona, é diferente e tem que se ter bastante habilidade. Comecei a fazer igual aos vídeos e quando vi que tinha habilidades para fazer igual aí comecei a editar os meus próprios vídeos”, diz o atleta de 28 anos.
Volvido mais de uma década desde o início, assegura: “Já gravei mais de 50 vídeos na Internet”, onde publica os seus próprios vídeos, lançando desafios aos outros espetadores ao redor do mundo que acedem ao seu canal criado para despertar o interesse pelo futebol Freestyle, uma prática que cresceu consideravelmente nos últimos anos com inúmeras competições e torneios que se realizam ao nível global.
Após anos a exibir a sua destreza nos próprios vídeos de futebol Freestyle na Internet, Marcos Ximendes optou por removê-los e publicar “apenas os vídeos de participações nos programas de televisão e rádio” para onde é hoje cada vez mais convidado. No total são “23 programas”, diz após contabilizar um a um, no decurso da entrevista, e nomear alguns países onde é visto com assiduidade.
“Tenho vídeos passados na Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador, na Itália e vários países”, assinala.
Após ter sido protagonista em muitos shows com as equipes de futebol Freestyle, Marcos tem uma ideia sobre a eventual passagem por Portugal.
Em declarações ao Jornal É@GORA, Marcos Ximendes assegura: “Estou à disposição” para dar um salto ao território português sobretudo “se a proposta for boa”. Mas até lá é necessário ter em atenção à questão pandémica.
“Neste momento, todo o mundo está com algum receio por conta da vacina para ficar viajando, pelo que para já o trabalho a ser feito é totalmente virtual”, afirma.
No entanto, há ganhos monetários do trabalho que já tem tido desde que começou a praticar a modalidade quando tinha 15 anos, idade em que passou a fazer igual a alguns jogadores e lançou os primeiros desafios aos seus espetadores em vídeos publicados na Internet.
“Às vezes tenho tido ganhos, porque aparecem eventos como os de abertura de jogos, convites para apresentação em programas de televisão onde “alguns pagam” pela participação. (MM)