
Manuel Matola
O Neurocientista Fabiano de Abreu, que pertence aos 0.1% dos mais inteligentes do planeta, vai ser embaixador e mentor do primeiro curso de neurociência da Universidade de Udabol, na Bolívia, que convidou o luso-brasileiro a ser cientista no hospital Martin Dockweiler, o mais avançado da América do Sul.
“Este convite partiu da instituição após discussão de vários conceitos diferenciados que o neurocientista já divulgou em artigos científicos e que teve oportunidade de debater aquando da sua visita a este país”, refere uma nota de imprensa hoje divulgada pelo académico.
Em entrevista recente ao jornal É@GORA, Fabiano de Abreu explicou em que assenta uma das descobertas científicas que fez durante o trabalho académico e científico que desenvolveu no período de confinamento imposto na época pandémica resultante da Covid-19.
“Fiz uma descoberta de uma inteligência, que é a DWRI (Development of wide regions of intelectual interference). Foi aprovada pelo comité científico. É uma inteligência que foi baseada no facto de que existem pessoas de alto QI que podem apresentar “falhas” cognitivas e existem pessoas com um alto QI que têm uma cognição altamente desenvolvida e organizada. Ou seja, pessoas de alto QI que não têm interferência cognitivas tendem a desenvolver as demais inteligências e a ter uma inteligência global mais desenvolvida. Em relação à vida, maneira de viver e comportamento, vai ter uma facilidade maior em lidar com as situações. Tenho muitos outros artigos que são provenientes desse, relacionados à inteligência de pessoas de alto QI”, disse o neurocientista, uma das mentes mais brilhantes do mundo.
Desde o passado dia 27 de março, Fabiano de Abreu representa Portugal no XI Congresso Internacional de Medicina, o maior evento do género na Bolívia, onde recebeu diversas homenagens. O evento teve lugar em 4 cidades do país sul-americano. O académico deu palestras nas cidades boliviana de La Paz, Oruro, Cochabamba e Santa Cruz de La Sierra. Também conheceu as instalações do seu novo laboratório no hospital recém inaugurado Martin Dockweiler, considerado um dos mais avançados da América Latina, onde liderará pesquisas à distância desde a região portuguesa de Castelo de Paiva onde vive. (MM)