Os 20 dias do 2º mandato de Macron

Oliver Quinto

Considerada o “rosto simpático “da extrema-direita francesa, a rival de Emmanuel Macron, Marine Le Pen, conseguiu deixar as eleições francesas mais acirradas, mas a escolha do povo foi um fato que não ocorria há 20 anos: reeleger um presidente. Esta sexta-feira passam 20 dias da tomada de posse para o segundo mandato para o qual foi eleito com cerca de 58% dos votos. Macron venceu as eleições presidenciais da França e prometeu novidades no seu governo. A campanha de 2022 teve como pano de fundo a invasão da Ucrânia e uma crise de custo de vida com a inflação em alta, além de vir depois de uma pandemia — a França de hoje não é a mesma de cinco anos atrás. Macron tem consciência de que muitos votaram nele para fugir da extrema direita, mesmo não o apoiando. Em uma eleição com a maior taxa de abstenção em 50 anos, a juventude francesa foi a protagonista. O presidente garantiu que os próximos cinco anos não serão uma continuidade dos cinco primeiros anos e que vai governar de forma diferente. Suas promessas englobam pontos como investir mais em energia nuclear, alcançar a neutralidade de carbono até 2050, aumentar a idade de aposentadoria de 62 para 65 anos e alcançar o pleno emprego.