A Neuropsicóloga Nathalie Gudayol ficou surpreendida ao saber que tem um paciente com a maior pontuação que se pode ter num teste de Quociente de Inteligência (QI) entre os mais de 200 testes que ela já aplicou em diversas pessoas de várias faixas etárias.
Mesmo a nível mundial são casos raros, pelo que a especialista dá dicas para que se saiba como atingir a pontuação máxima num teste de QI.
Já se perguntou como é possível atingir a pontuação máxima em um teste de QI?
O neurocientista luso-brasileiro Fabiano de Abreu é um caso raro de alguém que alcançou a pontuação de 160 pontos, o que significa estar nos 99,99%. Seria o equivalente a 0,003% da população mundial.
Com a pontuação tão alta, Fabiano de Abreu é por isso membro de sociedades de alto QI, como a Triple Nine Society, a mais restrita do mundo, além de ser membro da Mensa e Intertel. E ele já realizou outros testes com resultados semelhantes, que serão usados num estudo de caso para entender melhor a relação entre genética e ambiente para o alto desempenho em testes de QI.
A neuropsicóloga Nathalie Gudayol já foi responsável por aplicar mais de 200 testes de QI em diversas pessoas de várias faixas etárias. Ela aplicou recentemente em Fabiano um teste, onde ele atingiu a pontuação máxima de 160 pontos.
“Nos bastidores, muito se fala sobre o Dr. Fabiano de Abreu e suas conquistas na área da inteligência e cognição. Como neuropsicóloga, tive a oportunidade de aplicar testes de QI num paciente que já havia contratado a consultoria dele, o que acabou por me levar até o doutor. Embora soubesse que ele já tenha feito muitos testes, decidi compartilhar com ele meu conhecimento sobre pessoas com alto QI. Para minha surpresa, ele não apenas leu, mas também demonstrou curiosidade sobre os testes que eu aplicava. Sem dizer nada além pediu para que eu o testasse e analisasse os seus resultados, inclusive aplicando dois testes que ainda não havia feito. Ter o feedback de um especialista que não apenas é membro de várias sociedades de alto QI, como também é um neurocientista especialista em inteligência, é de grande valor para um profissional como eu”, afirma Nathalie.
A profissional explica que a forma de responder corretamente a todas as questões de prova, o teste seria não apenas encontrar a lógica e respostas corretas para todas as questões, mas ter a capacidade de gerenciar o raciocínio para dar as respostas assertivas num tempo determinado.
“Uma nota 100 significa uma inteligência mediana. Pessoas de inteligência muito superior tiram a partir de 130. A partir de 160, o teste perde a capacidade de assimilar todas as nuances das mentes brilhantes”, ressalta Gudayol.
Ela destaca que no Brasil a pontuação do neurocientista é o máximo que se pode chegar num cálculo desvio padrão 15. Que se fosse calcular desvio padrão 24, como em alguns países, daria 196 pontos. Isso confunde muito as pessoas em relação aos resultados. Pois depende do cálculo e do teste. Esses casos que vemos na imprensa com pontuações acima de 160 não são em testes aplicados no Brasil. (X)